Music

Prince

Novo álbum póstumo traz a banda de apoio New Power Generation em primeiro plano e apresenta clima de ensaio a céu aberto

Texto por Fabio Soares

Foto: Divulgação

Durante muito tempo, o termo The Vault atiçou a imaginação de ferrenhos fãs de Prince Rogers Nelson. Trata-se do porão-cofre-mina de ouro-caixa preta-arquivo master contendo todo o acervo audiovisual do artista instalado em Hollywood. O obsessivo controle sobre sua obra transformou The Vault em um ambiente inacessível a qualquer um que tentasse se aproximar. Após a morte do artista, ocorrida em 21 de abril de 2016, o arquivista Michael Howe deu a dimensão da excentricidade do ambiente. “The Vault está instalado num espaço de alta segurança, climatizado, à prova de oscilações ambientais e acidentes naturais”, afirmou, em 2019, sem revelar a exata localização do ambiente nem debaixo de um decreto.

Fonte quase inesgotável de pesquisa, The Vault já havia dado ao mundo nove álbuns póstumos de Prince. No final de julho, o décimo desta esteira deu seu ar da graça. Gravado na primavera de 2010, Welcome 2 America (Legacy/Sony) traz um Prince que queria distância dos holofotes.

De forma discreta e emulando um rap, sua voz abre o disco com a faixa homônima com uma incisiva crítica ao american way of life (“Bem-vindo à America/ Onde você pode falhar no seu trabalho/ Seja demitido, recontratado/ E receba uma gorjeta de setecentos bilhões de dólares”). Depois, a trinca de ases formada por “Running Game (Son Of A Slave Master)”, “Born 2 Die” e “1000 Light Years From Here” apresenta a cozinha standard da New Power Generation – sua principal banda de apoio durante a carreira – em sua melhor forma, fincando os pés no r&b com matadoras linhas de baixo. Em “Hot Summer”, camadas de sintetizadores tentam dar à faixa um ar oitentista sem parecer piegas.

O clima do disco é de um ensaio livre, porém com regras a serem cumpridas. Longos solos de guitarra são proibidos. Larga duração das faixas, idem. A ordem é passar a mensagem da forma mais crua possível, como na belíssima “Stand Up And B Strong” com seu quase otimismo gospel (“Está quase amanhecendo/ Levante-se e seja forte/ Encontre uma nova canção/ Antes que eles se vão”). Exercita ainda seu lado crooner na romântica “When She Comes” (“Quando ela vem/ Nunca fecha os olhos/ Não, não, não/ Ela pode ver estrelas”) para, a seguir, novamente pôr seu swing à prova em “1010 (Rin Tin Tin)”. E vamos combinar que em matéria de swing a NPG manja dos paranauê tudo.

Se tivesse saído em turnê baseada em Welcome 2 America, Prince iria se apresentar em pequenos palcos e clubes porque a sonoridade do disco em nada solicita o apelo de grandes arenas. Estaria ele propositalmente procurando intimistas ambientes a fim de se desintoxicar? Apostaria um braço que sim. Com um combo sonoro aos seus pés, um dos maiores artistas do século 20 podia experimentar à vontade em 2010. Bem verdade que Welcome 2 America está longe de tentar ser um dos momentos mais brilhantes de Prince. É um ensaio. Momento este em que o músico pode (e deve) usar como um “esquenta”. Ideal para audições despretensiosas, sem cobranças, de forma leve. Leve, como nossas vidas deveriam ser.

Music

As Bahias e a Cozinha Mineira

Trio lança o primeiro disco por uma grande gravadora e fala em entrevista sobre amor, influências e a nova MPB LGBT

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Texto e entrevista por Janaina Monteiro

Foto: Divulgação

Se existe uma banda com atitude, crítica social e capacidade de inspirar e transformar o cenário musical atual é o trio As Bahias e A Cozinha Mineira. Só pelo nome já é possível perceber a carga de brasilidade e presença feminina no trabalho das cantoras trans Assucena Assucena e Raquel Virgínia – a baiana e a paulistana – e do mineiro Rafael Acerbi, que se apresentam em Curitiba neste final de semana no Teatro do Paiol (mais informações sobre os dois shows você tem aqui).

Os três se conheceram na Universidade de São Paulo, onde faziam História. Mas foi a morte de Amy Winehouse, em 2011, que despertou a vontade dos amigos em formar uma banda e se profissionalizar. Desde então, foram três álbuns lançados e prêmios conquistados. O mais recente trabalho, Tarântula, tem duplo sentido no nome e faz referência a uma operação da polícia paulista de 1987, que perseguiu e prendeu centenas de travestis sob a desculpa de “combater o avanço da aids”.

O trio bebe na fonte de vários ritmos e transita entre as mais variadas influências: da cultura hip hop ao axé, da Tropicália – principalmente Gal Costa e Caetano Veloso – ao Clube da Esquina. Por e-mail, Raquel falou com o Mondo Bacana sobre o novo disco e o momento atual do grupo.

A banda se conheceu durante o curso de História da USP. Vocês acreditam que podem fazer mais “história” com a música do que lecionando?

Não acho que dê pra fazer esse comparativo. São ofícios muito diferentes. A natureza dos dois trabalhos e o tempo de impacto social de cada função também. Acho as duas profissões fundamentais e importantes.

Liniker, Johnny Hooker, As Bahias e a Cozinha Mineira… é possível identificar um movimento na música popular brasileira que resgata a cultura popular como fizeram os tropicalistas ou o Clube da Esquina (que são suas referências) e que dá voz à comunidade LGBT, às minorias?

Acho que existe uma conjuntura que une as Bahias, Liniker, Johnny. Mas não consigo dizer que existe um conceito artístico e estético que nos una, como os tropicalistas. Não por enquanto. Estamos conectadas muito mais por questões comportamentais e sociais que artisticamente. Ainda sim, nossas artes correspondem de alguma maneira a esse momento e isso nos conecta, sem dúvida.

Vocês assinaram com a Universal, uma gravadora mainstream. Como conseguiram manter a identidade criativa da banda e as letras críticas (como em “Fuça de um Fuzil”) sem que a gravadora interferisse, por exemplo, no conteúdo? Isso é um sinal que os tempos mudaram, que existe o inverso, que o artista pode “mandar” nas gravadoras?

As Bahias não foi um projeto que nasceu dentro de uma gravadora. Nascemos e fizemos os dois primeiros álbuns de maneira independente. Quando entramos na gravadora já carregávamos uma identidade, de certa forma. A gravadora quer reforçar e tornar mais popular o que nós já somos. Potencializar. Eles não interferiram de maneira incisiva nas canções. Foi e está sendo tudo muito tranquilo.

“Sou mulher de botar pra quebrar” diz um dos versos de “Mátria”, a faixa de abertura de Tarântula. Num tempo em que falamos sobre o empoderamento feminino, como a mulher pode botar pra quebrar hoje em dia? Sendo feminista ou feminina?  

Feminista. Sendo feministas podemos ser o que quisermos, inclusive femininas.

O trio tem duas musas inspiradoras Gal e Amy Winehouse. Quem seria o muso inspirador?

Caetano Veloso tem nos influenciado muito como grupo. Individualmente, amo Stromae, cantor e compositor belga.

Vocês cantam sobre o amor e as desilusões, sentimentos comuns independentemente de sexo, cor e religião. Mas nessa sociedade do consumo, a sensação é de que os relacionamentos são fugazes e não se sustentam mais. Como vocês enxergam o amor nos dias de hoje com os aplicativos onde as pessoas são escolhidas como num cardápio?

Eu tenho um olhar muito seco pro amor. Acho que amor tem raça, gênero e classe social. As pessoas se amam mas precisam estar num padrão pra serem amadas. Como mulher trans preta e que nunca teve um relacionamento afetivo, penso que o amor precisa ser ressignificado.

E o que mudou no país desde a operação policial que batizou o novo trabalho? É possível que o tempo cure esse retrocesso político em que vivemos?

Sendo muito honesta, não sei aferir o que mudou. A nossa História é muito apagada e fragmentada. Mas essa é uma boa pesquisa.

Pra descontrair: qual o prato da culinária paulista, baiana e mineira do qual vocês mais gostam? Como sairia uma receita dos três estados juntos?

Paulista: amo um bom pão na chapa; baiana: sou apaixonada por caruru; mineira: goiabada cascão. Uma receita dos três juntos de As Bahias e a Cozinha Mineira!

Music

Judas Priest + Alice In Chains + Black Star Riders – ao vivo

Festival mostra em Curitiba que o hard rock e o heavy metal são duas vertentes do rock que sobrevivem do passado de glórias

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Judas Priest

Texto por Abonico R. Smith

Fotos de Priscila Oliveira (CWB Live)

Volta e meia alguém diz por aí que o rock virou coisa de velho. De certa forma isto não deixa de estar correto. Pelo menos em cima do palco. Pelo menos no que depender da dobradinha hard rock/heavy metal. Calcados na mistura de guitarras pesadas construídas com base em riffs cíclicos e refrãos potentes, daqueles que têm o poder de comandar o uníssono de uma multidão em estádios e arenas, esses gêneros andam mostrando que ainda não souberam se renovar muito neste início de século. Poucas bandas de popularidade e representatividade sonora surgiram e os grandes baluartes que solidificaram a fama das vertentes durantes os anos 1970 e 1990 continuam por aí, firmes e fortes, carregando hordas de fãs para vê-los por onde passam. Aliás, com o império do formato MP3, anteriormente em troca de arquivos P2P e já há algum tempo como sucesso de plataformas de streaming, parece que ficaram ainda mais fortes, já que toda música mais antiga está sendo descoberta e consumida como novidade para uma geração que não conhece direito que função tem (ou tinha) um disco de vinil ou a laser. Isso explica o que se viu na Pedreira Paulo Leminski, em Curitiba, na noite de 8 de novembro de 2018.

Na nova edição do festival Solid Rock – que reúne bandas de som pesado com a carreira já solidificada – quem era o headliner era o Judas Priest. Quinteto inglês que pode ser considerado o marco de transição entre o hard rock e o heavy metal, com “somente” quase meio século de carreira. Nos vocais, uma figura lendária do gênero, Rob Halford, já com 67 anos – mesma idade do baixista Ian Hill, o único remanescente da formação original. Antes dos britânicos, os americanos do Alice In Chains, banda formada há 31 anos na cidade de Seattle e um dos nomes responsáveis pelo hype e torno da cidade e do rótulo grunge no início dos anos 1990. Somando os dois já são oito décadas de trajetória.

Quem abriu os trabalhos da noite foi o Black Star Riders, banda relativamente nova – foi formada em 2012, mas que surgiu das quase cinzas do Thin Lizzy, histórica formação de hard rockque deu seus primeiros passos na capital irlandesa Dublin em 1969 e que teoricamente continua em atividade. Um de seus guitarristas, Scott Gorham, entrou para o grupo em 1974 e gravou do quarto ao décimo segundo (e último) álbum do grupo, lançado em 1983, um pouco antes do encerramento das atividades. Em 1996, o Thin Lizzy decidiu voltar de forma não regular, reunindo-se apenas para shows. Dois dos integrantes recrutados nesta nova “fase da banda” (o vocalista Ricky Warwick e o também guitarrista Damon Johnson) montaram o BSR com Gorham quando decidiram não usar mais o nome da antiga banda. Resumindo: quase todo mundo ali nas três bandas já atingiu a quinta dezena na idade e quem ainda não o fez está quase lá. Exceções apenas para os “bebês” Chad Szeliga (baterista do BSR, que soprará 42 velinhas em dezembro) e Richie Faulkner (que completará 39 quando os fogos de artificio anunciarem a chegada do próximo ano).

Com três álbuns lançados entre 2013 e 2017, o BSR pode não usar oficialmente o nome do Thin Lizzy mas se dedica a manter viva a chama da banda irlandesa. Não por acaso tocam alguns covers. Na capital paranaense apareceram no set list megahit “The Boys Are Back In Town” e “Jailbreak”, ambas faixas do álbum Jailbreak, de 1976, que ganhou disco de ouro pelas vendagens nos mercados do Reino Unido, Estados Unidos e Canadá. De resto, tocam músicas bem recentes que poderiam estar muito bem no repertório de outrora, com melodias fortes, pitadas de blues e arranjos que desfilam aquele hard rock clássico setentista.

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Alice In Chains

O Alice In Chains subiu ao palco determinado a privilegiar a primeira fase da banda, quando o cantor ainda era o doidão Layne Staley, morto por overdose em 2002. Das quinze músicas do set list, dez foram gravadas pela banda entre 1990 e 1995. Somente cinco representam o período da retomada da carreira, quando o guitarrista, compositor e covocalista Jerry Cantrell encontrou um vocalista à altura (William DuVall, vindo do circuito do hardcore norte-americano) e pôs um fim ao hiato de seis anos da banda, que durou entre 1996 e 2002. Apenas duas vieram representando o disco mais recente, Rainier Frog, lançado em agosto último. Grande parte do público nem estava aí se DuVall é mais técnico no gogó e também um bom instrumentista. Esses se esbaldaram nos velhos hits como “Man In The Box”, “Them Bones, “Down In A Hole” e “Would?”.  O grunge parecia uma revolução feita aqui e agora na Pedreira.

Já o Judas Priest foi ainda mais além no mergulho rumo ao passado. Quatro faixas do repertório vieram do novo álbum Firepower (lançado em março último) e as outras quinze do período entre 1976 e 1990, quando a banda abriu os caminhos do heavy metal para toda uma grande e nova geração britânica (Iron Maiden, Venom, Motörhead, Saxon, Def Leppard), americana (Metallica, Slayer, Exodus, Anthrax, Pantera, Testament) e de outros países como Brasil e Alemanha. A nova dupla de guitarristas mostrou não temer o peso de substituir lendas como KK Downing (que optou por deixar a formação em 2011) e Glenn Tipton (afastado por sofrer do Mal de Parkinson). O “protagonista” dos solos William Faulkner, apesar da “pouca” idade, apredneu direitinho com seus deuses e ídolos do instrumento. Já Andy Snead, produtor de Firepower, revela-se totalmente integrado à turma na atual turnê. Rob Halford, por sua vez, compensa com os fatos de ter carisma e cantar muito a falta de uma performance mais incisiva. Também volta e meia troca de figurinos a la Katy Perry (abusa de muitas capas e casacos, indo do prateado de excessivo brilho ao couro preto sadomasô, passando pelo inevitável jeans) e guarda para o final a triunfante entrada no palco ao som do ronco de uma moto Harley Davidson.

Os clássicos matadores “Breaking The Law” e “Living After Midnight” foram estrategicamente guardados para encarrar o set em uma noite que provou que gêneros como hard rocke heavy metal parecem estar ficando que nem vinho: quanto mais antigos, melhor. O que também pode significar uma grande maldição para os próximos anos, quando toda essa turma de pioneiros e grandes heróis não estiverem mais em disponíveis.

Set list Black Star Riders: “All Hell Breaks Loose”, “Jailbreak”, “Finest Hour”, “Heavy Fire”, “The Killer Instinct”, “Before The War”, “When The Night Comes In”, “The Boys Are Back In Town”, “Kingdom Of The Lost” e “Bound For Glory”.

Set list Alice In Chains: “Check My Brain”, “Again”, “Never Fade”, “Them Bones”, “Dam That River”, “Hollow”, “Down In a Hole”, “No Excuses”, “We Die Young”, “Stone”, “Angry Chair”, “Man In The Box”, “The One You Know”, “Would?” e “Rooster”.

Set list Judas Priest: “Firepower”, “Running Wild”, “Grinder”, “Sinner”, “The Ripper”, “Lightning Strike”, “Desert Plains”, “No Surrender”, “Turbo Lover”, “The Green Manalishi (With The Two Prong Crown)”, “Night Comes Down”, “Rising From Ruins”, “Freewheel Burning”, “You’ve Got Another Thing Comin’”, “Hell Bent For Leather”, “Painkiller”, “Electric Eye”, “Breaking The Law” e “Living After Midnight”.

Movies

My Name Is Now, Elza Soares

Documentário desconcerta o espectador pela opção de desnudar a alma da cantora por caminhos não convencionais

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Texto por Abonico R. Smith

Foto: It Filmes/Divulgação

Meu nome é agora, diz a cantora durante a série de depoimentos dados para o filme. Ela agradece a Deus por tudo o que viveu e aconteceu na sua vida, inclusive os momentos mais difíceis e as tragédias constantes que teve em família. Tudo isso, segundo ela, foi responsável por transformá-la no que ela é.

Em My Name Is Now, Elza Soares (It Filmes, 2018), a diretora Elizabete Martins Campos opta por um caminho nada convencional em se tratando de documentário. Ela dispensa uma narrativa histórica linear da vida e da carreira biografada. Tampouco quer contar a sua trajetória de fato. Sua opção é por uma estética sensorial. Imagens e sons vão se misturando e complementando. Por vezes Elza canta acompanhada de uma banda nunca vista pela câmera. Por vezes ela fala sobre seus sentimentos e um pouco do que já viveu em quase noventa anos de idade. Nascida no Rio de Janeiro no dia 23 de julho de 1930 (segundo ela mesma conta no início do filme), Elza Soares é uma mulher múltipla e vulcânica. Uma força da natureza capaz de assombrar sempre que abre a boca. Pela voz, pelo timbre, pela lucidez, pela sagacidade, pela resiliência, pela emoção. E a diretora, ciente demais de tudo isso, ainda brinca com o espectador fundindo áudio e vídeo de maneira difusa, brincando com efeitos (ecos, filtros, closes, sobreposições de música e fala).

Claro que as mais importantes informações sobre a vida de Elza estão lá. O enfrentamento da fome, a gravidez muito precoce, a perda dos maridos, o romance com Mané Garrincha (que acabou por se eternizar no inconsciente coletivo da população brasileira), seu ressurgimento para o primeiríssimo escalão da MPB nas últimas décadas. Mas nada aparece de forma tão mastigada assim. Por vezes é Elza quem relembra misturando emoções (raiva, alegria, saudade, indignação), por vezes a música que rola naquele instante (ora com letras cantadas, ora com a melodia tracejadas pelos scats inacreditáveis que ela arranca do gogó), por vezes são as imagens de arquivo (vídeos antigos, fotografias, recortes de jornais e revistas) ou uma câmera subjetiva que se apresenta como os olhos da biografada.

Ao espectador resta a condição de se conformar como um voyeur. Não se sabe onde se vai chegar, não há muitas explicações que não sejam a da memória e a do afeto. Por isso mesmo é inevitável se sentir desconcertado por este filme. E não só pela boca, mas também pelo olhar de Elza Soares. E, claro, por sua alma desnudada de maneira tão incisiva e corajosa.

Obs: My Name Is Now, Elza Soares entrou em cartaz no circuito nacional neste primeiro dia de novembro, através do projeto Circulabit (Circuito Laboratorial de Produção e Difusão do Audiovisual em multiplataformas, com os eixos LabiT – Incubadora de Criações, Prêmio Circulabit, Circuito Salas de Cinema, Laboratório de acessibilidade, Exibição ao Ar Livre e Cirucito Brasil – Exibições Gratuitas. Este projeto teve início no último mês de outubro e se estenderá até abril de 2019, com programação no Brasil e em Portugal, em diferentes formatos, plataformas e parcerias.