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Roger Waters

Oito motivos para não perder a passagem pelo Brasil de This Is Not a Drill, aquela que deve ser a última turnê do ex-integrante do Pink Floyd

Texto por Frederico Di Lullo

Foto: Reprodução

Roger Waters, um dos maiores ícones em todos os tempos, está trazendo a turnê This Is Not a Drill para o Brasil neste ano. Serão sete datas em seis cidades: Brasília (24 de outubro), Rio de Janeiro (28), Porto Alegre (1 de novembro), Curitiba (4), Belo Horizonte (8) e São Paulo (11 e 12, sendo a primeira noite com ingressos esgotados). Mais informações sobre os preços, horários, compra de entradas e os locais das apresentações você encontra clicando aqui.

Por isso, se você é fã de sua música e do engajamento político deste senhor que completará 80 anos de idade no próximo mês de setembro, não pode perder essa oportunidade. Talvez seja mesmo a última, como está sendo anunciado o evento.

E aqui estão oito motivos para que você não deixe de assistir a esse espetáculo inesquecível. 

Lenda do rock

Ver uma lenda viva do rock em ação em pleno palco é algo maravilhoso. No caso de Waters, suas performances cativantes, vocais icônicos e presença de palco arrebatadora servem como celebração da música e do legado do Pink Floyd. Prepare-se, então, para uma noite de energia, paixão e música de qualidade impecável. Se o sold out de cada data vier, a venda de ingressos estará quase lá no limite.

Repertório atemporal

A turnê de Roger Waters apresenta um repertório que abrange décadas de sucesso e inclui algumas das músicas mais amadas da história do rock. De clássicos setentistas do Pink Floyd como “Comfortably Numb” e “Wish You Were Here” a faixas de sua carreira solo, como “The Bravery Of Being Out of Range”, a máquina do tempo será acionada em uma jornada que promete ser nostálgica, cativante e, sobretudo, emocionante. 

Visual impactante

Waters é conhecido por suas produções grandiosas e visuais impressionantes. Então você pode esperar um espetáculo audiovisual que combine música, projeções cinematográficas, efeitos especiais e aquela megailuminação incrível. Cada detalhe é cuidadosamente elaborado para criar uma experiência sensorial imersiva que complementa perfeitamente a música comandada por ele ali no palco.

Elementos multimídia 

Ao vivo, Roger Waters também é sinônimo uma combinação habilidosa de música, teatro e arte visual. Os elementos multimídia, como a presença do icônico porco inflável, projeções de vídeo e cenários elaborados, criam um ambiente teatralmente envolvente. Você se sentirá fazendo parte de uma narrativa visual e sonora poderosa que vai se desenrolando diante de seus olhos por toda parte.

Sonoridade apurada

Não é só o lado visual. A sonoridade é estrategicamente planejada. Desde os solos de guitarra arrebatadores até os backing vocals, cada momento executado pelos músicos da banda de apoio é cuidadosamente criado para impactar e emocionar. 

Mensagens de conscientização

Além das canções, o baixista é reconhecido por suas mensagens políticas e sociais em suas performances. Se muitas pútridas pessoas vaiaram e xingaram o músico nas suas últimas apresentações no Brasil por se referir ao ex-presidente como o que ele mesmo representa, hoje vemos a situação política brasileira mais promissora. Em This Is Not a Drill, as projeções visuais fazem um chamado à reflexão e à conscientização sobre questões importantes do nosso tempo, sendo um verdadeiro ato revolucionário, em prol dos direitos humanos e contra a opressão. 

Atmosfera de comunhão

Milhares de pessoas reunidas, compartilhando a paixão pela música e pelas mensagens transmitidas, criam um ambiente de conexão e energia positiva. Por isso, assistir a um show de Roger Waters é entrar em uma atmosfera de comunhão com os fãs e com o próprio artista. Desta vez, muito provavelmente, sem a presença de xiitas pagando ingresso para xingar o próprio ídolo.

Eu te disse, eu te disse!

Lá no começo dos anos 1970 os estúdios Hanna-Barbera lançaram um desenho animado que no Brasil ganhou o título de Carangos e Motocas. Em cada aventura, toda vez que a turma comandada pela motocicleta vilã Chapa tinha um plano mal sucedido contra o mocinh” Willie, um fusca, entrava em cena o mais divertido integrante da trupe dos antagonistas. Representava o bom menino que andava com as más companhias, Confuso, uma motoneta de voz estridente, repreendia o amigos com um irritante “eu te disse, eu te disse!”. A advertência serve como metáfora para a nova vinda do cantor e compositor ao nosso país. Não tem como não imaginar Waters pensando em tudo o que passou por aqui durante os shows da tour anterior Us And Them, que rolaram nos dias que antecederam os dois turnos da eleição presidencial. Deve ser inevitável ver aquele belo sorriso de ironia no rosto, mesmo que cuidadosamente ensaiado para ser mostrado de modo discreto ao vivo.

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