Oito motivos para não perder um dos três shows da Freshen Up Tour e a nova passagem do beatle pelo nosso país
Texto por Fábio Soares
Foto: Divulgação
Paul McCartney vem aí novamente. Agora passando pelo Brasil com sua nova turnê, Freshen Up, referente ao álbum Egypt Station, lançado no último mês de setembro. Desta vez, o ícone do rock mundial vem a duas capitais no mês de março. São Paulo é a primeira parada, com shows marcados para os dias 26 e 27 no Allianz Parque, o estádio do Palmeiras (mais informações sobre estas duas noites aqui e aqui). No dia 30, o beatle vem a Curitiba, mas não muda a cor do time de futebol: tocará no Couto Pereira, campo de outro alviverde, o Coritiba (mais informações aqui). Os ingressos ainda estão à venda para todos os concertos.
Se por acaso você ainda tem alguma pontinha de dúvida sobre se vale a pena ir a algum destes três shows, o Mondo Bacana dá uma ajudinha e lista oito motivos para não deixar passar esta oportunidade.
A banda
Rusty Anderson (guitarras), Brian Ray (violão e contrabaixo), Abe Laboriel Jr (bateria) e o lendário Paul Wickens (multi-instumentista e arranjador) são os escalados para fazer a locomotiva rodar há quase 17 anos. Juntos, formam uma cozinha poderosa e concentrada na execução da complexidade dos arranjos de Macca. Por sua vez, este sabe que em time que está ganhando não se mexe.
A duração dos shows
Em via de regra, um concerto de Paul McCartney possui mais de 30 canções em seu repertório. Também é comum as apresentações baterem as três horas de duração. Porém, uma vez iniciado, o show desce como água e o tempo voa. Ir ao banheiro significa a possibilidade de perder algo importante. Portanto, mantenha os olhos vidrados no palco!
O repertório
São mais de cinquenta anos de carreira e uma possibilidade quase infinita de montagens de set list passando por Beatles, Wings, os anos 1980 e o flerte com o contemporâneo, como a recente parceria com Rihanna. Aquele repertório que agrada a gregos e troianos e ainda se torna capaz de parar uma guerra se for necessário. Só para todo mundo se abraçar e se jogar no “na na na na” de “Hey Jude”.
O público
A diversidade na faixa etária da plateia de Paul é algo que sempre merecerá destaque. Você verá casais septuagenários acompanhados dos netos. Quarentões ao lado dos filhos adolescentes e gente balzaquiana ao lado dos cônjuges e namorados. Uma verdadeira religião McCartniana.
A simpatia pelo Brasil
A primeira turnê foi em 1990, mas desde 2010 nosso país é parada obrigatória das turnês de Paul. Já são, ao todo, 19 shows no território nacional com propensão a cidades fora da rota dos grandes concertos, como Vitória, Salvador, Fortaleza e Goiânia. Em seu mais recente álbum, Egypt Station, a faixa “Back In Brazil”, se não é um primor de inspiração, ao menos dá uma pitada nesta simpatia teleguiada a nós.
Expoente mundial da arte
Claro que há detratores, mas a verdade é que Paul McCartney é o maior artista vivo entre nós. Pelo menos da música. Determinou um novo caminho para o rock com os Beatles e sua influência continua estendendo seus tentáculos por quase quatro gerações após a dele. Ver Macca ao vivo é presenciar um fato histórico.
Sua avançada idade
Apesar de cuidar muito bem de sua saúde e esbanjar energia no palco, não podemos nos esconder no fato de que Paul completará 77 anos de idade no próximo mês de junho. Por isso mesmo, cada nova turnê dele ganha ares de epílogo. Portanto, se você ainda não o viu in loco esta pode ser sua última chance. Venda alguns pertences ou faça hora extra, mas não deixe esta oportunidade escapar.
O velho clichê dos Beatles
Tá certo! Este é um argumento mais do que batido mas não podemos fugir dele: Paul McCartney é um beatle e este é por si só (e sempre será) argumento mais do que válido para não perder uma de suas apresentações. Daqueles momentos para de contar aos filhos e netos. Com certeza a frase “Eu vi Paul McCartney cantar na minha frente” virá sempre seguida de um sorriso de quem viveu (e ainda pode viver) esta experiência única.