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Floripa Rock Festival – ao vivo

Pitty com Nando Reis, Paralamas do Sucesso e CPM 22 levam à capital de Santa Catarina um grande tributo ao rock nacional

PittyNando

Texto e fotos por Frederico Di Lullo

Cheguei em cima do laço para prestigiar o Floripa Rock Festival no último dia 4 de fevereiro, no Stage Music Park. E foram logo os primeiros acordes de “Tarde de Outubro” que fizeram as milhares de pessoas irem abaixo. Sim, a banda que teve a honra de abrir a primeira edição do evento realizado na capital catarinense foi o quinteto paulista de hardcore melódico CPM 22.

Tudo ocorreu como eu imaginei. Badauí e sua trupe fizeram uma apresentação longa, recheada de clássicos que fizeram a plateia sentir nostalgia dos anos 2000. No repertório não faltaram os clássicos como “Regina Let’s Go” (cantada a plenos pulmões) e “Irreversível”, além de um sample de “Mantenha o Respeito”, que fez subir uma leve maresia no ar. O som estava mais ou menos, algo que de fato me surpreendeu pela estrutura de palco. Deixava quem estava mais à frente com os ouvidos estourados. 

O grupo fez um show enérgico, que empolgou boa parte da galera, que ia de jovens a não tão jovens assim como eu. É inegável que o CPM 22 curte muito a Ilha da Magia e a Ilha da Magia curte muito a banda. A performance terminou lá em cima, mas ainda tinha tempo para mais. Foi aí que os músicos retornaram para ecoar “O Mundo Dá Voltas” e “Ontem”, além de uma miniversão de “We’re Not Gonna Take It, hino do Twister Sisters. Nesse momento, o velho roqueiro que habita em mim sorriu timidamente. Enquanto todos corriam para os banheiros e para pegar uma cerveja gelada, aproveitei para escalar algumas posições e me posicionar para o próximo show.

Paralamas do Sucesso

Já passava das 22h e chovia de maneira grotesca quando Herbert Vianna, Bi Ribeiro e João Barone subiram ao palco (acompanhados do fiel escudeiro João Fera nos teclados) e começaram seu magnifico concerto, que contou com quase duas horas de duração. A história que estes caras carregam nas costas é algo incrível, mas muitas pessoas ainda não percebem o quão importantes são para a cultura brasileira. 

Na estrada há 40 anos, sabem como agradar cada plateia em cada cidade do nosso país. Em Florianópolis foi um sucesso atrás do outro: “Ska”, “Vital e Sua Moto”, “Alagados”, “Trac Trac”. Nesta última, presenciei uma cena emocionante que envolveu pai e filha, cantando juntos, com ele visivelmente emocionado. São coisas que marcam pra sempre os envolvidos. Até minha pessoa. E no set dos Paralamas ainda cabiam mais sucessos, como “A Novidade”, “Meu Erro”, “Melô do Marinheiro” e “Você”. Uma verdadeira festa, afinal. 

Cansado cheguei ao show de Pitty e Nando Reis, dupla também conhecida como PittyNando. O clima se diferenciava dos outros dois anteriores: se por um lado tínhamos energia e vibrações pairando no ar, agora tudo era intimista e de despedida. Afinal de contas, foi a última apresentação do duo, pelo menos nesta versão de concerto. A escolha de Florianópolis como palco derradeiro não deve ter sido à toa. Eles se sentiam muito à vontade: não cansavam isso de falar nos intervalos das músicas. 

Desfilando por sucessos com arranjos distintos das gravações originais, destacava-se a alegria de “Marvin” na voz sentimental de Pitty. Outra música, que agora ganhou um viés ainda mais politizado foi “Máscara”, cantada de maneira polifônica pelos presentes.

Durante a apresentação, percebi que o espaço ia ficando menos lotado, talvez fosse seja pela chuva que não dava trégua. Mas, no palco, o clima era outro. A evidente sintonia entre Pitty e Nando ia deixando o ambiente em vibe nostálgica e totalmente emotiva. Eles entoaram outros clássicos seus como “Por Onde Andei”, “Me Adora”, “Pra Você Guardei o Amor” e “All Star“. No fim de tudo, o sentimento de realização e emoção tomou conta de todos. Plateia, artistas e equipe de apoio mandaram uma sonora e longa salva de palmas. Ficamos agora na expectativa e na vontade de uma nova parceria entre eles, talvez em formato diferenciado ou com novas composições além das conhecidas músicas autorais de cada um.

Este primeiro Floripa Rock Festival foi emocionante. Do fundo do coração, espera-se que outras edições do festival sejam anunciadas e que possamos curtir mais bandas destaque do cenário nacional que, muitas vezes, apresentam-se de maneira esparsa por aqui e a preços exorbitantes.

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Floripa Eco Summer Festival – ao vivo

Novo festival da capital catarinense reuniu mais de 30 atrações e contou com um enorme atraso para o início do show de Erykah Badu

Erykah Badu

Texto por Frederico Di Lullo e Luciano Vitor

Fotos: Frederico Di Lullo

Sábado, 28 de janeiro, Hard Rock Café, continente da Grande Florianópolis. Um line up com mais de 30 artistas e bandas. Uma pergunta: quem aguentaria essa maratona debaixo de um calor insano, com tantos shows e o custo absurdo das bebidas?

Antes de começar a falar das bandas, merece um destaque o preço das bebidas no Floripa Eco Summer Festival. Uma garrafa de água saía a 12 reais. Uma lata de Heineken era 16. Já um combo com três delas, 42. Com os shows começando no início da tarde, era praticamente uma insanidade chegar às 3 ou 4 horas da manhã sem beber algo, fossem algumas latinhas de cerveja ou bastante água. Nesse caso, tudo foi proibitivo. Mas vamos aos shows que conseguimos cobrir. Que são o que interessa…

O calor estava na faixa de 34 graus quando chegamos ao Floripa Eco, onde já estava no palco a Jovem Dionisio, encarregada de abrir esta edição do incrível festival realizado na cidade de São José. Num clima de verão, literalmente, a banda desfilou todo o repertório de Acorda, Pedrinho, seu álbum de estreia lançado em 2022. Como não poderia ser diferente, a faixa quase homônima (o título, desta vez, não traz a vírgula e é grafado em maiúsculas), com mais de 85 milhões de plays no Spotify, foi a escolhida para encerrar o show. A plateia, tímida e composta majoritariamente por jovens adolescentes, cantou o hit em uníssono com o quinteto indie de Curitiba.

Maneva é um quinteto que como muitos outros mescla pop e reggae. Até ai, nada demais. Boa banda, pegada nova. Para esse que vos escreve, a mistura dos gêneros vai muito além do que faz um Natiruts, já bem conhecido, por exemplo. O problema é que foi um show curto, três covers. O famoso bordão “Toca Raul” nem precisou ser gritado aqui, pois teve cover do eterno Maluco Beleza. Maneva é uma boa banda. O problema é jogar para a galera e não focar no repertório próprio. Isso faz uma diferença enorme, mas para aqueles que não têm medo de errar.

O calor não dava trégua, mas o festival começava a lotar, fazendo milhares de jovens se espremer próximo da grade para assistir a Maria Rita. Com boa interação do público, a dona de um talento que já vem no sangue interpretou antigos e novos sucessos de sua carreira, além de clássicos da música brasileira. Com uma performance por demais agradável, o fim de tarde virou uma grande roda de samba comandada por uma das musas contemporâneas da MPB. Foi, com certeza, um dos momentos mais legais deste Eco de verão.

Depois vieram os Raimundos. Desde a saída de Rodolfo a banda não saiu do lugar. Continua com o mesmo set list, variando o formato, ora para o rock mais pesado, ora para releituras das mesmas faixas com uma pegada praiana, como foi o caso agora. As canções são atemporais, ok. Querendo ou não, mesmo após 20 ou 30 anos, a força de cada música permanece. Por isso, os 50% da formação original que permaneceram tocando o projeto (leia-se o baixista Canisso e o guitarrista e agora também vocalista Digão) vão levando a banda adiante. É crime? Não, mas com um viés praiano o repertório não deixou de ser mais do mesmo. É ruim? Não, é diversão garantida para todas as idades, seja os fãs do tempo durante ou pós-Rodolfo. É um show remissivo, previsível e bacana. Mas não me espantaria ver o que restou da banda gravar algum outro trabalho, por exemplo, com versões das mesmas músicas em inglês ou espanhol para algum projeto futuro, no melhor estilo caça-níquel.

Jorge Ben Jor

Daí veio uma espera fora do normal – entre o mais recente show do palco ao lado e o início do da norte americana passou fácil mais de uma hora. Mesmo com toda a apoteose para abrir de fato o concerto, o que levou mais 3 ou 4 minutos, nada justificava o atraso de Erykah Badu (poderiam ter realocado outras atrações ou soltar um comunicado ao público).  Ela é uma diva? Sim, mas dentro de uma estrutura com mais de três dezenas de apresentações, o atraso ocasiona gastos maiores por conta do público e daí lá se repete a ladainha do início do texto: cerveja nada barata, combos nada amigáveis em termos de preços. Enfim, uma tremenda falta de respeito! Eu me pergunto o que o público diria de um atraso de um artista nacional, voltando ao atraso absurdo.

Falando da performance dela, foi algo seguro, com os maneirismos vocais da cantora e uma cozinha rítmica impecável. Só que, ao contrário dos seus pares de palco no Eco, Badu faz um show muito mais experimental. Totalmente fora dos padrões do evento. Não é ruim, talvez depois sejam trazidos outros artistas dessa vertente em atrações futuras do Floripa Eco. O som é um r&b mais atualizado, com mix de jazzfunk e soul com sobras de experimental. Isso soa bom pra caramba, só que sem a dosagem certa acaba cansado. Embora os vídeos de fundo de palco mostrem muito da influência da cantora, nada afasta a sua vertente alternativa e apegada ao desvio do mainstream. No frigir dos shows, foi um bom show, mas que deixou a desejar pelo atraso absurdo. Daí me peguei desejando ver o Jorge Ben Jor subindo logo ao palco…

Com a apresentação da Erykah Baduh seguindo aquele script, partimos para outro show, o da prata da casa, o Dazaranha. Tinha a participação do Di Ferrero (ele mesmo, do NX Zero), mas chegamos no meio de “O Mané” conhecida canção da banda ilhéu. Público conectado, energia a milhão, e muita, mas muita gente mesmo, muito mais interessada em Dazaranha do que em atração gringa. Isso é bom porque abre a opção de outras bandas locais estarem no palco, dentro de um evento de nível nacional, não apenas dividindo mas complementando o line up.

Daí veio Marcelo Falcão ou o que sobrou do Rappa, há algum tempo tentando manter a carreira solo. Desde o fim da banda, que encerrou as atividades após vários problemas entre ele e os demais integrantes, o carioca lançou um álbum em 2019, Viver (Mais Leve Que o Ar), e vem batalhando para emplacar um novo grande sucesso pós-Rappa Infelizmente, vem seguindo uma carreira errática. Como mostrou esse show. Das três primeiras músicas, duas eram do Rappa e logo na terceira chamou Maria Rita para um auxílio luxuoso, em “Rodo Cotidiano”. Ele continua sendo um baita crooner mas sem uma banda para chamar de sua carece de respaldo para levar uma carreira consistente. Possui boas músicas de sua carreira solo, porém sem o chamariz do Rappa. Esperamos que deixe seu rosebud para trás e encontre um álbum arrasa-quarteirão, daqueles para esquecer o passado. Pois para quem pediu a um ex-companheiro de banda que abrisse mão de royalties referentes às músicas que o mesmo escreveu, Falcão continua agarrado ao passado.

Aí, sim, chegou a vez daquele senhor que não deixa ninguém ficar parado: o sempre incrível, a lenda-viva da música brasileira de nome Jorge Ben Jor. E o show dele você já sabe: é sempre uma festa! Acompanhado sempre por músicas de exímia qualidade, o morador mais importante do Copacabana Palace colocou todos os presentes para dançar ao som de hinos. Teve “Take It Easy My Brother Charles”, “Oba, Lá Vem Ela”, “Menina Mulher de Pele Preta”, “Chove Chuva”, “Mas Que Nada”, “Taj Mahal” e “W/Brasil”. Bom, a lista é interminável, assim como a energia que este homem emana no auge dos seus 83 anos. Encerrou o Eco com mais um concerto memorável para a lista, parceiro!

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Floripa Rock Festival

Oito motivos para você não deixar de ir ao evento que neste fim de semana celebrará as guitarras nacionais na capital de Santa Catarina

Paralamas do Sucesso

Texto por Frederico Di Lullo

Fotos: Divulgação

Neste próximo sábado (4 de fevereiro), o rock vai colocar para ferver a temperatura deste verão na praia de Jurerê Internacional. A Ilha da Magia – mais precisamente o badalado Stage Music Park – reunirá alguns dos principais nomes do gênero nacional naprimeira edição do Floripa Rock Festival (mais informações voc6e tem clicando aqui), outro evento de peso acrescentado ao movimentado calendário musical da capital catarinense.

O Mondo Bacana descreve oito motivos pelos quais você não pode perder a grande pedida deste início de mês em uma das mais movimentadas praias do sul do país.

Ode ao rock brasileiro

Os fãs e apreciadores do gênero com tintas verde e amarela estão aguardando ansiosos para o encontro. Afinal serão diferentes estilos em um só festival. Teremos o rock de exímia qualidade do Paralamas do Sucesso, que vai do pós-punk ao afrobeat, passando pelo ska, classic rock e o flerte com as guitarras portenhas. Teremos o hardcore melódico do CPM 22, um dos pilares da geração que foi erguida sob o rótulo de emocore. Teremos inda, o show intimista proporcionado pela dupla Pitty e Nando Reis, representantes de gerações distintas do rock radiofônico. É justamente essa mistura de estilos que acaba formando a benvinda polifonia do FRF.

Estrutura do local

Quem já teve a oportunidade de assistir a um show realizado no Stage Music Park sabe que a qualidade de som é algo pelo qual a casa preza (e muito!). Por isso, quem for estiver por lá no sábado pode esperar perfeição nesse quesito, além de ambientes amplos e cerveja sempre gelada. Localizado ao norte da ilha de Florianópolis, o local ainda oferece acessos facilitados e amplo estacionamento para que todos possam curtir a noite sem passar perrengues.

Carreira de quarenta anos

A lista de sucessos incríveis é grande, bem grande. Tem “Meu Erro”, “Vital e Sua Moto”, “Óculos”, “Alagados”, “Cuide Bem do Seu Amor”, “Lanterna dos Afogados” e tantos outros. Primeira atração confirmada do evento, a banda encabeçada por Herbert Vianna, Bi Ribeiro e João Barone retorna a Florianópolis em momento especial: uma turnê que celebra as quatro décadas de atividade do trio (que ao vivo ganha o reforço de telcaods e naipe de sopros). Quem haverá de resistir a um desfile poderoso de hits?

PittyNando

Dupla dinâmica

Numa frequência que só eles sabem sintonizar, a dupla PittyNando subirá ao palco para o seu projeto, que vem sendo apresentado em diversas capitais do Brasil, com ótima recepção pelos fãs e pela crítica. As músicas que serão apresentadas foram rearranjadas especialmente para o duo, sendo um desafio para que as mesmas fiquem com a identidade de ambos os artistas. Quem já viu ao vivo descreve o show como uma simbiose perfeita entre a tranquilidade de Nando Reis e a energia de Pitty.

Nostalgia emo

Essa é especialmente para a geração dos millennials, que cresceu cantando hits como “Tarde de Outubro”, “Dias Atrás” e “Regina Let’s Go”. Formada no interior de São Paulo no ano de 1995, a banda liderada por Badauí é nostalgia pura para uma enorme base de fãs, que teve o agora quinteto como principal influência na adolescência e juventude. Por isso, espera-se que cintos com arrebite e munhequeiras quadriculadas se façam presente entre os agora adultos que irão compor boa parte da plateia.

A primeira vez ninguém esquece

O Floripa Rock Festival está estreando na Ilha da Magia. E tem tudo para ser um grande evento, tornando-se um marco para quem gosta de artistas nacionais mais “tradicionais” e de carreira acentuada.

Rock pré-carnaval

Em terra onde tem pouco rock, toda iniciativa nesta área merece apoio e destaque. E pelos lados de Florianópolis, o FRF será o último grande evento antes do carnaval, onde outros ritmos acabam predominando pela Ilha da Magia.

Ingressos disponíveis

Com valores a partir de R$ 50, o festival ainda tem alguns ingressos para quem quiser participar desta noite. Contudo, a procura nos últimos dias tem aumentado bastante. Por isso, não deixe para última hora. Depois não vale se arrepender!

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Floripa Eco Summer Festival

Oito motivos para não perder o evento, agora em versão de verão, com Erykah Badu e grandes nomes da música nacional contemporânea

Erykah Badu

Texto por Frederico Di Lullo

Foto: Divulgação (Erykah Badu) e Divulgação/Rock In Rio (Maria Rita)

O Floripa Eco terá, neste próximo dia 28 de janeiro, a sua segunda edição. Agora na versão summer e num local ainda maior, o evento – apresentado pela própria organização como o maior festival musical da história de Santa Catarina – tem tudo para ser a grande atração da temporada de verão na região.

Esta nova edição conta com um amplo line-up nacional, tendo artistas gigantes da nossa música. como Jorge Ben Jor, Marcelo Falcão, Baco Exu do Blues, Maria Rita, L7nnon, Gabriel o Pensador e Lagum. Já Erykah Badu chega como atração internacional, ajudando a assinar a excelência do festival por estarem confirmados na data.

Se a primeira edição contou com mais de 24 mil presentes, agora é estimada a presença de mais de 30 mil pessoas. O local será o conceituado Hard Rock Live, situado na cidade de São José, na Grande Florianópolis.

Quer ficar por dentro de tudo? Aqui estão oito motivos que vão mostrar  a você que é impossível ficar de fora desta celebração musical. Mais informações sobre o Floripa Eco Summer Festival (que ainda tem ingressos disponíveis) você pode ter clicando aqui.

Quatro palcos para os shows

Com um novo local, a estrutura do festival também cresceu, sem deixar de manter mais alto padrão para uma experiência diferenciada. Se antes eram três, agora haverá quatro palcos para os shows, sendo dois na área exterior e dois na parte interior do Hard Rock Live Florianópolis. Isso sem levar em conta outros espaços, como o já conhecido Bosque 5S Stage, com atrações catarinenses, e o Dance Eco Stage, que promete colocar todos para dançar com a apresentação de mais de dez DJs. E não faltarão os espaços gastronômicos, tornando a experiência de participação algo lendário.

Diversidade musical

É MPB, é rap, é samba, é rock… A diversidade que urge do atual cenário musical nacional estará presente em mais de 30 atrações, três palcos e mais de 14 horas de festival. Garantia de sucesso, diferenças musicais e muitos gostos estando ali representados. Um espaço para todos!

Jorge Ben Jor

O homem que popularizou o apelido de Síndico para Tim Maia promete, mais uma vez, colocar todo mundo para dançar. Assim como na primeira edição, Ben Jor tem presença garantida e vai estar acompanhado pela sua Banda do Zé Pretinho completa. Assim, a festa está garantida e o desfile de sucessos será composto por clássicos como “Chove Chuva”, “Oba, Lá Vem Ela”, “O Telefone Tocou Novamente” e “Balança a Pema”. E, claro, “W/Brasil”. Simplesmente imperdível.

Sustentabilidade de verdade

Na edição realizada em setembro de 2022, um grande esforço foi aplicado na gestão de resíduos modelo lixo zero, quando 100% da fração orgânica foi compostada. Mais de 80% dos resíduos secos, como vidro, papel e plástico, produzidos majoritariamente pela praça de alimentação, também foram reciclados. Assim, o festival reforça um papel social, afiançando o compromisso social e ecológico junto à cidade.

Maria Rita

A artista volta a se apresentar em solo catarinense. Se o último show por aqui teve clima intimista, agora a ideia é outra. Afinal de contas, o Eco estima a participação de 30 mil pessoas e muitos estimam esta como uma apresentação histórica. Com certeza, teremos músicas como “Encontros e Despedidas”, “Cara Valente”, “Reza” e “Grito de Alerta”. Algo inesperado? Maria Rita, com certeza, vai surpreender mandando algum clássico esquecido no seu playlist, coisa não muito rara em momentos como este. 

Hard Rock Live Florianópolis

Localizada às margens da SC-281, na área continental da Grande Florianópolis, esta é considerada a maior arena de entretenimento da América Latina, podendo hospedar até 10 eventos simultaneamente. Com espaço indoor e outdoor, desta vez o Floripa Eco aumenta seu tamanho, trazendo mais de 30 artistas de renome, formando uma celebração completa. O acesso ao local é muito mais prático, o que promete melhorar a experiência do festival passado, quando pessoas demoraram mais de duas horas na fila para chegar ou até sair do estacionamento. Ponto positivo para a organização, que busca melhorar o que já era muito bom!  Ficou curioso com o mapa do evento? Então clique aqui e confira.

Lagum

Showzão é coisa para o Lagum. O grupo traz o seu jeitinho mineiro pra se apresentar pela primeira vez no eventoe promete estremecer todos os presentes com seus sucessos como “Deixa”, “Oi” e “Detesto Despedidas”,. Sim, a nova geração da música popular brasileira se fará presente!

Erykah Badu

Ela é uma das vozes mais emblemáticas do soul contemporâneo. Anunciada como headliner desteevento, a cantora norte-americana irá apresentar a todos os presentes um show que celebra os 25 anos de lançamento de Baduizm, seu aclamado disco de estreia, que contêm clássicos como “On & On”, “Next Lifetime”, “Other Side Of The Game” e Appletree”. Um show esperado por muitos fãs do sul do país mais apreciadores de música em geral.

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Purpurata Festival

Oito motivos para você não perder o Purpurata Festival, que levará rap, brasilidades e cultura alternativa efervescente a Florianópolis

Otto

Texto por Frederico Di Lullo

Fotos: Rui Mendes/Divulgação (Otto) e Divulgação (Black Alien)

Se a agenda cultural da Ilha da Magia do ano que está acabando foi boa, a de 2023 promete ainda mais! Os primeiros festivais já estão com seu line up pronto, com ingressos à venda. Por enquanto, é hora de falar sobre o Purpurata Festival. O evento estava programado inicialmente para os dias 13 e 14 de janeiro, mas teve suas datas adiadas. Agora, tudo será realizado nos dias 18 de março e 8 de abril, em novo local: o Vereda Tropical, na Barra da Lagoa. Mais informações sobre o Purpurata você tem aqui no site oficial.

Bora conhecer oito motivos para ir a este forte candidato a ser um evento inesquecível?

Duas noites de muito som

Novato na área, o Purpurata aparece como mais uma iniciativa para agitar a crescente cena de festivais independentes em Santa Catarina, tendo a capital do estado como ponto de partida. Diferentemente outras iniciativas, o Purpurata surge com um line up focado, em dias diferentes, no rap e em brasilidades. Por isso, é uma oportunidade tanto para quem prefere ver apenas a sexta-feira ou o sábado – ou, então, aventurar-se nas duas noites, que sempre iniciarão às 21h. Vai dar de curtir um dia de praia e, depois, mergulhar no festival.

Rap de primeira

O festival terá um line up feito para fãs do hip hop nacional: Kamau (SP), MC Versa (SC), Tássia Reis (RJ) e o carismático e consagrado Black Alien (RJ) vão agitar os presentes em duas noites para os fãs do estilo.

A noite das brasilidades

Também terá vez que gosta das brasilidades. Teremos os shows de Otto (PE), Letrux (RJ), Francisco El Hombre (SP) e os nativos da ilha Brothers Reggae (SC). Ou seja, duas noites para todo aquele que é fã de música alternativa em português e pretende se divertir numa noite de verão.

Otto

Passado um pouco mais de três anos do último show, Otto Maximiliano Pereira de Cordeiro Ferreira retorna à Ilha da Magia para incendiar a noite das brasilidades. O cantor, compositor e percussionista pernambucano desembarca na capital catarinense para apresentar Canicule Sauvage. O álbum, lançado neste ano, traz ao seu repertório novos clássicos como “Menino Vadio” e “Peraí Seu Moço”. O set list também conta com clássicos como “Farol”, “Crua” e “Saudade”. Mas é sempre bom não se esquecer de que, quando se fala de Otto, também podem vir boas surpresas ao vivo.

Black Alien

Habitué de Floripa como poucos, o ex-Planet Hemp não poderia começar o ano longe da cidade: promete uma performance incrível, como todas as que já realizadas na capital catarinense. E não poderia ser diferente: Black Alien estará na primeira das duas noites com sucessos estrondosos como “Vai Baby”, “Final de Semana”, “Como Eu Te Quero”, “Carta Pra Amy” e “Que Nem o Meu Cachorro”. Somente estas cinco faixas somam mais de 100 milhões de plays no Spotify. Um fenômeno da música brasileira atual.

DJs de primeira

Embora ainda não tenham sido anunciados os DJs, a organização informou em suas redes sociais que os dois dias terão nomes locais e de expressão nacional, para que todo mundo coloque o corpo para dançar. Por isso, a festa também estará garantida antes e depois dos shows. E será completa!

Ingresso solidário 

Está apertado de grana e não se encaixa nos critérios da meia entrada? Não se preocupe! O Purpurata Festival contará com entrada solidária para todos, para que ninguém tenha motivos para não curtir um festival diferente, com bandas e rappers que são destaque na cena nacional.

Transporte gratuito?

A prefeitura de Florianópolis havia anunciado catraca livre nos ônibus durante o dia 14 de janeiro, para desafogar o trânsito da Ilha. Até agora não há nada garantido, mas esperamos que a decisão seja mantida para uma ou mesmo as duas novas datas do evento.